segunda-feira, 23 de maio de 2011

Talking To The Moon

 Talking To The Moon

Do you ever hear me calling?
Cause every night
I'm talking to the moon
Still trying to get to you

Você já me ouviu chamando?
Porque toda noite
Eu estou falando com a lua
Ainda tentando chegar até você.

sábado, 21 de maio de 2011

Dedilhar

            Hoje  senti o dedilhar do violão tocar a parte ininteligível do meu coração, a parte que não sei dizer, a parte que mais me leva adiante ou me traz de volta para algum lugar.
            Me parece que cada dedilhado naquelas cordas tocavam a minha fragilidade, a minha indescritível condição humana diante da vida. Descobri um dia desses, que a gente se apaixona também espiritualmente, e que de nada  vale sermos metade para ninguém.Quando há tempos temos o "todo" e não o procuramos.
             Sem termos nos apaixonado completamente, o fim aparecerá sempre como uma sombra.
             Me peguei a pensar nos meus sentimentos e realmente são as crises que nos mostram quem nós somos, quando as coisas tão perfeitas decaem,  se esvaem com o vento no breve tempo.
              Eu já me procuro há algum tempo, sempre prezei "ser eu" de verdade, sem estereótipos, mas  por vezes alguns tropeços da   vida me  ensinam algumas covardias comigo mesma, gostaria de não me trair mais.
               Não me canso de dizer que fundamentalmente eu preciso chegar até mim mesma e nunca mais sair, nem mesmo diante das vicicitudes da vida, estas mesmas que nos levam junto com a rotina, e por vezes nos pegam em sua mãos.
               A minha engrenagem sentimental tem sido a cada dia destrinchada, para que o sentimento que me faça mover predomine, sentimentos vagos, sentimentos sem adjetivos, sem qualidades, não movem mais o meu coração.A minha engrenagem exige neste tempo, um sentimento verdadeiro, a verdade e a simplicidade.
              Não posso de nenhuma maneira dar a metade de mim para meu próximo, e  de nenhuma forma posso achar que posso  driblar  quem eu sou.
              Ou somos um do outro de  verdade, ou não somos um do outro de verdade.Quando a música tocar eu quero sentir a leveza de ter sido eu mesma  todo o tempo.


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ana e o mar.




Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?
Porque a gente nunca sabe de quem vai gostar.

sábado, 14 de maio de 2011

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                         A gente se cansa, muitas vezes por não fazer nada. Nada por nós mesmos!
Não me esqueço da frase de Jesus durante sua paixão, seu flagelo, sofrimento.Jesus carregando a cruz, a caminho do calvário e dizendo:
"... não choreis por mim! Chorai por vós mesmos e por vossos filhos!" (cf. Lc 23,28).
                       Cansamos de não nos ajudar, cansamos de não ajudar o nosso coração,cansamos de nunca derramarmos uma lágrima de perdão, cansamos de sermos tão incompreensíveis,cansamos de tanto sentimento ruim sem nome. Não exergamos.Mas nos cansamos, de sermos sempre o centro das coisas.

                      Seria bom se dividissemos o tempo que recebemos de Deus, como fez São Francisco: "uma parte para auxiliar o próximo e outra para a contemplação, isto é, para dedicar a Deus" (cf. 1C 91).
                     Imaginamos um exagero empenharmos o único tempo que temos ao serviço de Deus, mas não sabemos que ganhamos muito mais, quando doamos o tempo que é DEle,para fazer tudo o que nos torna realmente completos.Das vezes que me lembro que mais me senti forte, eu estava lá,  numa missão, ganhando tempo, estabelecendo sentido para minha vida.
                     Das melhores lembranças que tenho, lembro-me de Deus, Ele estava lá... sempre esteve.
                    Num instante de silêncio eu O percebo, e logo Ele me ama, e me diz até onde devo ir.
                    Por fim, nesse momento de encontro Contigo, gostaria de Lhe dizer: Não há nada em mim sem Ti.

Nada em mim sem Ti,  Jesus!


segunda-feira, 2 de maio de 2011

Rupturas e Continuidades




Há tempos de romper, de continuar, de permanecer, de esperar a tempestade acalmar.
Eu poderia usar uma receita ou 50 receitas para me convencer de que para a maior parte
dos problemas e dilemas de nossas vidas, existe uma receita racional a ser observada.
Mas admito que não há receitas que justifiquem uma parada de passos ou uma continuidade deles.
Hoje estamos com nossos 20 e poucos anos de vida e já gostaríamos de saber quais riscos iremos
correr nessa existência, e como estaremos aos 50 anos de idade, não existe uma tabela que estabeleça isso ou que nos remeta a segurança altamente sem riscos que desejamos no nosso interior.
É PRECISO, na certa! pensar cada próximo passo que iremos dar e sempre indo adiante sem nos determos, nem nos inebriarmos com o que poderia ter acontecido, se tivessemos feito diferente no passado, o que passou não nos serve mais.
O que nos serve agora é o presente e o próximo passo a ser dado, ou o passo que não merece seguir adiante,
são as nossas escolhas envolvidas pela liberdade de romper ou de continuar em determinada situação
seja ela em qualquer área de nossas vidas.
A sabedoria repousa dentro de um suspiro de paz a toda vez que tomamos as nossas difíceis decisões.
Decidir parar ou seguir em qualquer situação é uma escolha que só uma pessoa pode fazer. E se quando decidir
você sentir que apesar de uma possível dor na escolha você sentiu o suspirar de paz, essa com certeza terá sido a sua
melhor escolha, afinal, continuar ou permanecer nem sempre é fácil, mas é necessário pensar bem antes de
continuar andando e derramando suor por uma situação, ou pensar bem quando for romper algum laço.
por: Tamires Morais




Larissa: Leia os textos anteriores.